sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O bom caminho

Não havendo supresas logo à noite, o que não é expectável até porque o treinador convocou os melhores jogadores, terminaremos este ano em alta.
Terminamos o ano em alta, mas não em grande. Estamos em alta porque vamos à frente na Liga, vamos disputar os quartos-de-final da Taça de Portugal com uma equipa de escalão inferior, logo não é esperado nem admissível uma escorregadela, continuamos nas provas europeias e hoje poderemos carimbar a passagem à final-four da Taça LB. Não acabamos em grande porque apesar de estarmos em alta, ainda não ganhámos nada. É bom que nos lembremos disso e continuemos com os pés bem assentes no chão, coisa que de resto tenho visto e que me agrada. Não podemos embandeirar em arco como o fizémos no inicio de 2016, quando a vitória frente ao porto nos deixou isolados na frente. As fanfarronices são escusadas, principalmente quando um dos nossos adversários está diposto a fazer tudo - MESMO TUDO - para triunfar, como de resto se veio a assistir naquela época. Temos que manter o foco, o respeito por cada adversário e evitar mais momentos "Moreirenses". Não tenho dúvida que temos o melhor plantel e equipa técnica do campeonato. Basta portanto que eles se dediquem a fazer o que de melhor sabem. E os frutos serão colhidos lá para maio.
O novo ano vai começar com uma partida em casa do benfica, num momento em que estamos claramente melhores que o nosso adversário. Uma vitória nossa deixa a lampionagem a 6 pontos, numa situação muito difícil. Mas já vimos no passado como é que se carregam cadáveres ao colo, por isso nada de afastar o benfica da corrida do título, para já. Uma derrota nossa não nos deixa afastados do título, pois continuaremos a depender apenas de nós para sermos campeões. Mas poderá resultar na liderança isolada do porto e na moralização do benfica, o que não é pouco. A forma como iremos ultrapassar um possível resultado negativo ditará as nossas expectativas para a 2.ª volta, uma vez que o jogo seguinte será frente ao Marítimo, uma das equipas sensação deste campeonato. Dois maus resultados seguidos a fechar a 1.ª volta poderão ter algum impacto na equipa, mas sinceramente não acredito que tal se venha a dar. Olho para esta equipa e sinto que estão fortes, unidos e com muita vontade de vencer. E quando assim é, o que tem de ser, tem muita força... Já agora, refira-se que o empate não serve nenhum dos clubes, mas parece-me que o benfica ficará mais prejudicado do que o Sporting. Poderemos perder a liderança partilhada mas mantemos a vantagem pontual para o terceiro classificado, após jogarmos no seu estádio. Já o benfica perderá uma oportunidade de ouro para atingir o segundo lugar, com a agravante de poder ver o porto fugir. Como os andrades jogarão antes de nós, à hora do derby já saberemos o que valerá o empate neste jogo. Aguardemos, então.
De 3 de janeiro até à próxima paragem do campeonato, que será a 20 de janeiro depois de jogarmos em Setúbal, teremos 5 jogos em 17 dias. Sem dúvida que benfica, e depois o Marítimo, serão os jogos mais importantes. E não vale a pena analisar o próximo ciclo de jogos sem saber antes o resultado do derby. Espero uma saída em alta de 2017, com uma vitória em Belém, e uma entrada auspiciosa em 2018, com uma vitória na Luz.
Que 2018 seja o ano do leão! Feliz 2018 a todos!

P.S.- Não falei dos possíveis reforços de inverno, porque até à data ainda nenhum foi oficialmente confirmado. Mas vindo quem se fala e não saindo nenhum dos pilares da equipa, ficaremos com um plantel muito melhor para atacar não só campeonato, mas em todas as frentes, LE incluida!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A todos um bom Natal, pintado de verde e branco

Não estarei a cometer nenhuma imprecisão se afirmar que este Natal será o melhor Natal dos últimos tempos para o Sporting - desportivamente falando.
Somos lideres isolados ou ex aequo nos campeonatos de várias modalidades. Com a agravante, no que ao futebol diz respeito, da nossa imagem não estar a ser arrastada na lama como a dos nossos rivais. Fica cada vez mais sedimentada a sensação de que somos os melhores por mérito próprio e não por ajuda de "mãos invisíveis". E isso é motivo mais do que suficiente para nos orgulharmos do trabalho que tem sido feito no nosso clube. De pré-falência voltámos a ser a referência do desporto nacional, sem nunca perdermos aquela característica tão nossa, de que não vale tudo para se vencer.
Mas temos de estar alerta. Estamos num bom caminho, é certo, mas ainda não ganhámos nada. E lá fora temos inimigos que nos espreitam, daqueles que não tem pudor em usar batota atrás de batota para nos vencer. Quem se dá ao trabalho de criar páginas no Facebook ou no Twitter para nos enxovalhar, não terá problemas em fazer muito mais contra nós nos bastidores do desporto nacional.
E se aqui não escondo que o nosso principal inimigo é o benfica, também não posso deixar de esquecer o que foi o porto aqui há uns anos atrás. São os dois iguais, trafulhas, trapaceiros, batoteiros e criminosos. E para os ultrapassarmos temos de ser muito, mas mesmo muito fortes. E indefectivelmente unidos.
No novo ano que irá começar em breve, contem com este blog para continuar a luta contra o sistema e o estado lampiânico. Não serei uma voz de análise e esmiuça como são outros blogues leoninos, como o Artista do Dia ou o Mister do Café, pois não possuo tempo nem ferramentas para levar a cabo o meritório trabalho que prestam. Mas tenho a paixão, a dignidade, a rectidão e a memória para continuar a criticar e desmascarar a podridão do futebol português ATÉ QUE A VOZ ME DOA.   
Deixo-vos agora para um curto interregno natalício, desejando a todos os leitores deste blog um santo e feliz Natal pintado de verde e branco. E que 2018 venha depressa para vermos a nossa equipa a jogar no galinheiro sem receio nem vergonha. Sem esquecer o jogo de Belém para a Taça Lucílio Baptista.
SL 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Estado lampiânico: o elefante na loja de porcelana

Há algo que me perturba nestes dias.
Ontem estava confortavelmente sentado no sofá a ver o meu Sporting jogar, mas sentia que algo não estava bem. É um pouco como a história daquela princesa, que mesmo deitada na mais confortavel cama do seu reino, conseguia sentir a ervilha que a rainha lhe havia posto debaixo do colchão. E não era o facto do Alan Ruiz se arrastar em campo ou do Vilaverdense ter arriscado uma ou outra corrida desenfreada até à nossa área. Era algo mais profundo, vindo do âmago, que nem a goleada da segunda parte afastou.
Comecei depois a ver o jogo seguinte, entre benfica e Rio Ave, e tive então uma epifania. Comecei por ver algo que se vem arrastando nesses últimos meses - e não, não era o Alan Ruiz. É o desfilar de uma equipa, onde entre os seus titulares cabem jogadores tão medíocres como Jardel ou André Almeida, onde já couberam Eliseu e Samaris. Jogadores banais como Pizzi e Fejsa são estrelas. E cuja verdadeira estrela é um ponta de lança que tem tanto de instinto goleador como de artista de teatro. É uma equipa que é a tetracampeã do país campeão europeu, que perde inapelavelmente contra um Basileia ou um CSKA. Que goleia um Setúbal, um Estoril ou um Belenenses, mas que depois não consegue ganhar a um Rio Ave bem organizado e escapa com mão amiga a uma copiosa derrota em casa de um dos líderes do campeonato. É a equipa que todos dizem que está mais fraca do que no ano passado (dizem sempre isso), mas que mesmo assim continua quase colada ao duo da frente.
O que aconteceu ontem, diferente do que aconteceu noutras situações, foi que o adversário é uma das equipas que melhor futebol joga neste campeonato. Uma equipa contra a qual nós ganhamos sem saber muito bem como. E que mesmo perante mais uma tentativa de farsa da verdade desportiva, soube ter arcaboiço para reverter a situação em seu favor. Ontem, como de resto tem vindo a acontecer desde o inicio da época, todos os lances duvidosos foram decididos para o mesmo lado. A equipa que é enxolhavada nas competições europeias tem-se aguentado firme na luta pelo título à custa de um chorrilho de arbitragens maldosas e tendenciosas, que mais não fazem do que manter acordada uma equipa cadavérica. E de um conjunto de clubes amigos, que trocam goleadas por um ou outro jogador emprestado e mais umas "ajudinhas" em direitos televisivos e outros negócios mais obscuros.
E não, não foi a constatação de tudo o que disse atrás que produziu em mim a epifania. Afinal, isso já não era grande novidade. A epifania aconteceu ao ver que ninguém questiona o que se passou ontem. Como não questionou como foi possível o clube tetracampeão de Portugal e cabeça de série da Liga dos Campeões, acabar o seu grupo sem pontos. Que ninguém pergunte como é que este conjunto de jogadores banais, orientados por um treinador banal com o carisma de uma alface, seja hoje tetracampeão de Portugal? Como é possível que, na semana onde ficámos a saber que o Estado Lampiânico se dava ao trabalho de saber coisas tão diferenciadas como o pin do alarme de casa do presidente da FPF, o nome dos operadores de câmara dos vários jogos da I Liga, ou até a morada da casa dos sogros de Bruno de Carvalho, ninguém questione qual a utilidade que esta informação serve. 
Neste momento o futebol português é uma enorme loja de porcelanas. Temos na montra um enorme jarro Ming, chamado Cristiano Ronaldo. Lá dentro da loja, várias peças de porcelana fina, como a equipa campeã da Europa em 2016 ou alguns dos melhores treinadores do mundo, estão expostas junto de outras peças mais reles, que o vendedor impinge como sendo de qualidade. Escondidos atrás do balcão estão algumas sapatonas, que ninguém ouviu falar nem ouvirá falar, mas que um empresário de renome vem buscar para os vender aos seus amigos como se de uma "Vista Alegre" se tratasse. E bem no meio da loja, à vista de toda a gente, está um grande elefante chamado "Estado Lampiânico". É um pouco como o urso à porta das lojas "Natura". Toda a gente os vê e mexe neles, mas ninguém se questiona porque é que estão ali. O Estado Lampiânico é igual. Está ali à vista de todos, agora que foi destapado pela avalanche de e-mails reveladores. Mas ninguém pergunta, "que raio faz isto aqui"? Ninguém questiona porque é que o benfica quereria saber que o Fábio Barros era o operador de imagem do Tondela-Sporting? Ninguém questiona quem é o João Santos que serve os interesses do benfica, junto das selecções jovens (e já agora, quem é o Edgar)? Mas não haverá ninguém com tomates que entre dentro da loja e mande um berro a plenos pulmões, "foda-se, mas que merda é esta?".
Este é o estado actual do futebol português. No próximo fim de semana seguir-se-à nova farsa, desta feita para os lados de Tondela. A nós resta-nos "jogar à bola" e andar na rua de coluna direita e peito inchado, pois cada vitória do nosso clube é fruto de cada gota de suor que escorre da cara daqueles 11 desgraçados que nos tentam proporcionar alegrias. E não de missas encomendadas ou de conselhos matrimoniais de véspera.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

"Monterização" de Doumbia á vista? Nem pensar!

Continua a nossa maratona. Estamos lá em cima, no comando da prova. Caímos na Liga Europa, como de resto era esperado. Se nenhum cataclisma acontecer, quarta-feira passamos o Vilaverdense e seguimos para os quartos-de-final da Taça de Portugal. A Taça da Liga fica para a quadra natalícia, pois antes temos a recepção ao Portimonense. Jogo para vencer e acabar o ano lá no topo da classificação.
Quando em Agosto empatámos em casa frente ao Steaua ou quando nos vimos à rasquinha para vencer o Vitória de Setúbal, muitos torciam o nariz face á real capacidade da nossa equipa. Felizmente esse inicio titubeante deu lugar a um conjunto de bons resultados, muitos com boas exibições, outras nem tanto mas suficientes para ir garantindo as vitórias. Podemos chorar os quatro pontos perdidos contra Moreirense e Braga, como também a forma inglória como não ganhámos à Juventus em casa e perdemos em Turim. Mas o que fica na retina é uma equipa competente, sólida defensivamente, combativa no meio-campo, concretizadora lá na frente e sobriamente dirigida pelo seu treinador. Fora as histéricas que em Alvalade teimam em continuar a assobiar a nossa equipa, todos estão confiantes para o que falta da presente época.
No campeonato, até agora, só estivemos mal em dois jogos: Rio Ave e porto. Em Vila do Conde podemos mesmo falar em "sorte", pois sentimos muitas dificuldades para bater uma das melhores equipas da Liga. Em casa, diante do porto, esperava-se mais de nós, mas na ressaca de uma belíssima exibição diante o Barcelona, acabamos atraiçoados pelo cansaço e fadiga. Mesmo assim não vacilámos perante aquele que é, a par de nós, o mais sério candidato a ser campeão esta época. Ora, se o saldo final destes "maus jogos" são quatro pontos, está aqui um belo resumo do que tem sido a nossa época até aqui. Continuem a assobiar, portanto.
Entretanto já se começa a falar na próxima janela de transferências, saltando à vista alguns nomes, uns mais óbvios que outros. Alan Ruiz e Iuri Medeiros são sérios candidatos a deixar Alvalade. Não mostraram as expectativas que traziam no inicio da época e como tal o seu espaço diminuiu bastante. Petrovic e Palhinha também foram menos utilizados do que seria esperado, sendo que o último precisa de minutos para evoluir. Salvo uma aparição destes dois nos últimos jogos do ano, dúvido se continuarão no plantel. Já Doumbia, de quem se fala que também pode estar de saída, espero sinceramente que não passe de mais um boato da imprensa local. Doumbia ganhará mais do que a sua utilização justificaria, acredito que sim. Mas tem sido um jogador que quando é chamado à titularidade, ou entra durante os jogos, cumpre o que lhe é pedido, não tendo ajudado mais porque entretanto se lesionou. E nestas coisas não se pode ligar a poupanças, pelo menos a meio de uma época onde temos sérias ambições de sermos campeões. Doumbia pode ser caro, como caros serão todos aqueles avançados que, como ele, são chamados a tapar os buracos e as ausências do goleador principal. 
Em 2015/16 cometemos o tremendo disparate de vender Montero, esperando que um tal de Barcos cumprisse à risca o papel do avançado colombiano. Montero já nos tinha ajudado a desloquear alguns jogos nessa época, como por exemplo uma vitória caseira à tangente diante o Nacional. Montero já na época anterior, quando perdeu em definitivo a titularidade para Slimani, havia demonstrado que lhe assentava bem o papel do ponta de lança que sai do banco para virar resultados negativos (lembram-se da final da Taça?). Quando Slimani entrou em bloqueio mental, durante a telenovela do castigo-não-castigo, fez-nos falta um matador para desbloquear as partidas contra o Rio Ave e Guimarães. Além das arbitragens, foi também pela falta de Montero que perdemos esse campeonato.  A não ser que em vez de Barcos, el Pirata, venha, por exemplo... Slimani por empréstimo... espero que esta época não cometam o mesmo erro do passado e não caiam no erro de "monterizar" o Doumbia. 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Os cínicos, o sonso e os infelizes

Se hoje à noite o Sporting conseguir fazer um brilharete, como ganhar em Barcelona, quiçá ajudado por um empate ou derrota da Juventus na Grécia, espero que finalmente os sportinguistas compreendam o que se passou no jogo contra o Belenenses.
Já o escrevi aqui várias vezes que o plantel do Sporting, não sendo curto, também não é folgado o suficiente para se lutar de igual modo nos jogos do campeonato como na Liga dos Campeões. É preciso saber fazer escolhas, e estas passam basicamente por fazer jogos de grande intensidade no nosso campeonato e relegando a CL para um segundo plano, ou então ser pragmático nos jogos dentro de portas e conseguir gerir a fadiga e repartição de esforço entre ambas as competições. E mais do que ser pragmáticos, o Sporting tem sido uma equipa cínica. Em Paços de Ferreira e em casa contra o Belenenses foi assim. Jogou o quanto baste para marcar um ou mais golos e defendeu o suficiente para evitar sobressaltos de última hora. Foi um upgrade em relação a Moreira de Cónegos, onde não entrámos bem e tivemos de correr atrás do prejuízo. Contra o Braga tentou-se fazer o mesmo, mas este tipo de jogo não funciona contra equipas que tenham argumentos que lhe permitam fazer um pressing final, como o Braga fez em Alvalade mas Paços e Belém não conseguiram.
O cinismo deste último jogo ficou patente numa forma fria de jogar, quase de troça para com o adversário, como que permitindo que este tivesse bola mas raramente se aproximasse da área, ao mesmo tempo que adiávamos a estucada final em rápidos contra-ataques (Brian Ruiz, que pé frio!!!). Não é bonito, não é vistoso. Mas é eficaz. E se há coisa que nos tem faltado nos últimos anos é eficácia. Esperemos que o cinismo não descambe em arrogância.
No outro jogo, por sinal o jogo grande da jornada, os mortos-vivos conseguiram a incrível proeza de não perder um jogo onde o adversário teve umas 3 ou 4 oportunidades de golo em frente à baliza. Arbitragens à parte, quando uma equipa leva um tal baile de bola como levou na sexta-feira, em linha com as constantes exibições pardacentas que vem demonstrando, salvo aqueles jogos contra os "amigos" do costume, vir gritar aos sete ventos que "estamos vivos!", só pode ser anedota. Estão vivos, realmente, mas ligados à máquina que os tem amparado nos últimos anos. O treinador dos mortos-vivos, no seu típico exercício de sonsice, lá lançou aquela série de lugares-comuns que no futebol se utiliza, evitando dizer que aquele resultado foi "uma vaca do caraças" ou "um azar do Marega". Vendo a exibição e o resultado final do clássico, lembrei-me daquele sportinguista que costuma beber café lá na tasca, que ainda há dias me disse que o grande candidato a ser campeão é o Benfica. E hoje não podia estar mais de acordo com ele. Eu já vi este filme várias vezes: uma equipa banal, que joga um futebol sofrível, que é "empurrada" em vários jogos, seja pela arbitragem ou pelos "amigos" que jogam do outro lado, que quando está prestes a sofrer a estucada final (como em Guimarães há duas épocas, lembram-se???) tem um "anjo protector" a ampará-la, tem tudo para se continuar a arrastar. E onde os outros naturalmente tropeçam, pois os seres vivos são mesmo assim, tropeçam de vez em quando, os mortos-vivos lá passam a arrastar os pés, ou a ser arrastados, perante a sonsice do seu treinador que se gaba de ter uma equipa onde, afinal, ainda estão todos vivos.
Por fim os infelizes. Super equipa anunciada para o campeonato, treinada por um treinador que vinha para renascer a mística de outros tempos, o porto lá vai coleccionando uma série de vitórias morais. Fora a questão do plantel curto, que mais cedo ou mais tarde rebentará nas mãos do treinador, fica patente a incapacidade de dominar nos jogos mais importantes. Falhou em casa com o Besiktas. Em Alvalade, perante um Sporting cansado e completamente estoirado, não conseguiu ganhar. Contra os mortos-vivos de Carnide, a mesma coisa. Esta incapacidade de vingar nos jogos mais importantes demonstra que a tal "mística" portista ainda está muito adormecida. E deixem o Sérgio Conceição continuar a fazer a sua gestão de plantel. Uma coisa é tirar o Casillas da titularidade quando se vai à frente isolado. Outra, é tirar o Aboubakar quanto se tem de ganhar ao benfica. Ou continuar a tirar titulares quando não se está a ganhar jogos. Veremos como Sérgio se dá com a adversidade. Para já, nada de novo: insultos à arbitragem. Realmente o Bruno deu cabo disto tudo!!!
Agora deixem-me fechar os olhos e pensar naquela velha máxima bom gigante José Torres: Deixem-me sonhar com o Sporting nos oitavos da CL!!!!